1 de mar. de 2013

A vida não tem preço



Era uma vez uma menina pré-adolescente que não tinha mãe e queria um pai melhor, já que o seu era surdo-mudo. Com o todo seu jeito de amar,o pai lhe desejava sorte quando a filha ia pra escola. Os gestos pareciam uma ofensa aos olhos da menina, já que ela não entendia aquela mímica toda. Invés do pai criticá-la o motivo da filha sempre estar de mau-humor, o mesmo  a incentivava através de gestos que representavam motivação - mas ela não os compreendia. As outras garotas caçoavam dela por ter um pai que não falava, sofria muito preconceito e o bullyng era constante. A menina ficava chateada por causa disso ainda que o defendesse, mas como era rejeitada na escola, colocava culpa no pai, portanto. Nas refeições o pai contava piadas com gestos, porém, sem graça aos olhos da menina.
Ela queria um pai que podia ouvir seus sonhos e seus medos, mas ele "ouvia" com o coração. Queria um pai que podia falar e entender. A filha tinha um namorado e chegava muito tarde em casa. o Pai ficava nervoso. Soma-se a isso todo o stress da menina e seu extremo complexo de inferioridade, ela sempre se irritava facilmente. A fuga espiritual era frequente.
No aniversário de 15 anos da filha, somente os dois estavam em casa, havia um pequeno bolo que, na cobertura lia-se: Feliz aniversário. Com amor, papai" - em braile. Juntamente com um presente que era um cartão onde lia-se: Eu nasci surdo-mudo. Desculpe-me por isso. Eu não posso falar como os outros pais, mas eu quero que você saiba que eu te amo do fundo do meu coração, pois só tenho você. A menina tinha ido se trocar, enquanto o pai a aguardava sentado na mesa. Ouve-se um tiro. O pai sai em disparada. A filha jazia no chão. Tão logo, ele a levou para o hospital e implorava aos médicos que não queria que nada acontecia à filha. Mas os médicos não entendiam mímica. A única coisa que o pai tinha era uma casa e um carro, e ele ofereceu como pagamento para o tratamento de transfusão de sangue. Minha filha não pode morrer" "falava" ele. Tire meu sangue se for preciso. Os médicos se reuniram e perceberam a dor do pai. O pai era sempre presente: Coma mais filha, isso vai lhe ajudar; Vá bem na escola, estude bastante; Siga seus sonhos, seja feliz
Só havia um jeito de salvar a menina. Transfusão de um tipo sanguíneo raro. Apenas o pai tinha esse sangue, o que indicava que a menina sobreviveria, mas o pai não. Após muito esforço para os médicos fazerem o pai entender que ele perderia a vida pela da filha, o pai aceitou na hora esse gesto de coragem. No dia seguinte a filha olha para o lado e vê sue pai - morto. Reconhece tudo o que aconteceu. O preço da vida da filha foi impagável: A morte de um pai que a amava sinceramente, de coração aberto.

"Não existem pais perfeitos. Mas um pai sempre amará com perfeição, do seu próprio jeito" autor desconhecido

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