21 de out. de 2011

Abaixo autocracia em prol da democracia ou liberdade não tem preço


Abaixo autocracia em prol da democracia ou liberdade não tem preço

Mais sete anos de poder e Muamar Kadafi completaria meio século de autoritarismo no comando da Líbia, país esse que de dois meses pra cá tem sido alvo de muita propaganda mundo afora. Para nós do Cone Sul, por exemplo, não representa saber onde é o Iêmen, quem são os rebeldes da Síria, qual a politica da Tunísa, o que se pode encontrar no Sudão, Niger Mali, Chad ou Eritreia. São nações que vivem em guerra desde que o mundo é mundo – e que a gente só escuta falar em momentos desagradáveis. Imagino o quão sofrido era o povo antes da morte de Kadafi, já que a nação conquistou uma sensação imensa de felicidade com a fim desse homem.
Ele foi morto pelo próprio povo. Aqui no Brasil se pinta a cara e se coloca um nariz de palhaço, quiçá acontece um impeachment. Na Líbia se mata! E parece que foi uma saída certeira, visto que agora o povo líbio deve se reunir para construir uma democracia - e esse é o maior desafio que, contrariando todos os outros paises do continente africano, tem o maior Indice de desenvolvimento Humano, ou seja, uma nação onde itens como educação, longevidade e renda levam vantagens é, no mínimo, antagônico ter que aceitar a ditadura de um coronel que governou a Líbia durante 42 anos e que tinha uma 'queda' por guerras, explosões, mortes: Em 21 d edezembro de 1988 Kadafi liderou um ataque terrorista aéreo em que um avião explodiu no ar sobre o céu da Escocia, deixando 270 mortos, por exemplo. Além do que ele era fã de desenvolver armas de destruição em massa; recorria a sentenças de morte, torturas e desaparecimentos.
Aos 27 anos de idade, ele depôs a monarquia e, desde então, só saiu do poder morto, o que ocorreu quinta feira última, baleado na cabeça. O Conselho Nacional de Transição, que assumiu o poder da Líbia depois da queda de Kadafi disse que, mesmo intencionalmente, a morte foi merecida. Fica a questão: Será que a morte de ditadores espalhados mundo afora trará mais felicidade e alegria para uma nação? Talvez possamos temer uma onda de assassinatos aos chefes de estados que estão no poder há muito anos, e cujos povos manifestam extrema insatisfação.
Estados Unidos, França e Reino Unido ajudaram os combatentes a depor o regime. Só os EUA gastaram 2 bilhões com essa guerra e não perderam uma única vida. Agora os líbios precisam trabalhar juntos e construir um futuro, pois o momento é de reconciliação do país: é apenas o começo da democraia. E se o mundo é um ótimo lugar sem Kadafi, ponho-me a imaginar o quão melhor não seria sem muitos 'coroneis' por aí. Paz talvez? Eu não sou a favor de construir guerras para se obter a paz, desde que a guerra não mate inocentes.
E que venha a cura e a reconstrução, pois a Líbia a partir de hoje fará uma declaração: Liberdae sempre!


Mesmo se Kadafi tivesse sido morto mil vezes, acho que não vai pagar aos líbios o que ele fez. Nós perdemos mais de 70 mil de nossos melhores homens por causa deste monstro."- Conselho Nacional de Transição da Líbia.

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