23 de set. de 2011

felicidade sem fim


Felicidade sem fim

Filhos dão gastos, é verdade... às vezes até preciso pedir ajuda para arcar com custos: escola, comida, aniversários... Existe uma estimatva que, para cada filho, os pais terão gasto 300 mil reais até os 18 anos de idade. No meu caso são 900 mil e, se pasar da fase adulta então, chega quase a dois milhões de reais. Isso não é tão ruim assim!
Eu ganho o direito de dar nomes, ganho o direito de oferecer proteção, carinho. Quando as crianças se enfiam debaixo do cobertor e me pedem para contar histórias como se fosse dentro de uma cabana, não tem preço – as risadas e satisfação são impagáveis. Ganho beijos, e percebo que há muito mais amor do que meu coração pode suportar. Ganho abraço e infinita admiração. Admirações ainda por coisas simples da vida - as crianças são capazes de valorizar um peixinho no aquário, são capazes de fazer das pedrinhas do chão o mais rico dos brinquedos – a lua se torna mágica, o avião que passa e as estrelas parecem acenar para eles – e o que um pacote de bolacha não faz, então? Parece pote de ouro. Um simples pedaço de papel rasgado com um deseho colorido torna-se o mais valioso dos pergaminhos. Uma formiga, um inseto parecem ser seus melhores amigos. Ganho uma mão para segurar – normalmente suja de geleia, chocolate ou iogurte; parcerias para fazer bolinha de sabão, cuja maior alegria é vê-los a correr para apanhá-las; soltar pipas, puxar carrinho – tenho alguém para me fazer rir como bobo.
Não importa o que meu chefe tenha dito, se as ações cairam, ou se fui demitido. Por trezentos mil reais eu não precisarei crescer nunca. E devo ter os dedos sujos de tinta, brincar de esconde-esconde, fingir que sou um monstro e correr atrás deles e nunca parar de acreditar em papai noel, ler historinhas, assistir desenhos animados. Eu recebo arco-iris de papel, corações desenhados, presentes de dia dos pais - ainda que elaborado na escolinha - a mamãe ganha pares de mão com tintas impressas em papel, além de calendários com foto dos pequenos.
Torno-me famoso, torno-me heroi – melhor mesmo do que esses grandes das telonas de cinema – e olha que eu nem preciso escalar prédios de cinquenta andares sem pegar o elevador - é só subir no telhado e apanhar a bola que caiu lá. Ensinar a andar de bicicleta não há preço, cuidar de um machucado, encher de água uma piscina de plástico, fazer bola de chicletes sem estourar, brincar de futebol - ainda que nunca serão os melhores jogadores com seus chutes que quebram lâmpadas. É satisfatório ter o primeiro lugar na fila da história, fazer parte dos primeiros passos, testemunhar primeiras palavras, primeiro batom, primeiro namorado... um dia... Isso tudo parece que me torna imortal – tenho novos braços na minha árvore genealógica – e que venham netos e bisnetos. Recebo formação em psicologia, advocacia, enfermagem, letras, comunicação, e até anatomia – o que só a faculdde de 'pais e filhos' me oferece. Aos olhos de uma criança, tenho poder para curar um choro; espanto os monstros sob a cama e me encanto a cada momento ao cultivá-los e amá-los sem limites.
Eles aprenderão a amar sem medir custos, é o melhor investimento que pais fazem, pois não existe nada que pague a posição de ser um pai – e ser mãe é uma dádiva.

"De todos os presentes da natureza para a raça humana, o que é mais doce para o homem do que as crianças?" - Ernest Hemingway (1899 / 1961) escritor americano

11 de set. de 2011

A cultura de uma criança


A cultura de uma criança
 
“No final do dia o cavalo voltava para sua casa cansado e com fome, no caminho encontrou um filhote de leão próximo a uma árvore que pulava na tentativa de alcançar algumas maçãs. –Seu cavalo, seu cavalo, por favor, me ajuda aqui, gostaria de pegar aquelas maçãs para comer. –Oh meu amigo leãozinho desculpe, eu posso ser maior que você, porém, tampouco, alcanço as maçãs, elas estão muito altas, aliás, o que você faz aqui sozinho?- Eu saí de casa para passear, e, um dia, vi minha mãe subir com a maior agilidade numa árvore, e agora estou tentando fazer igual, mas não consigo. -Ok, espere um pouco que vou chamar uma amiga.
Depois de alguns minutos o cavalo aparece com uma girafa, ela pega a maçã, entrega ao leãozinho e ele agradece, ao que o cavalo sugere: -Pega uma pra mim também, dona girafa, estou faminto. Nisso o pequeno leão, ao devorar a fruta, informa: -Amigos, eu estou perdido, não sei o caminho de casa, e será que vocês podem me conduzir até lá? –Onde é sua casa? quis saber o cavalo. -É lá no vale do reino. –Aah...é muito longe... -Eu te levo - falou a girafa - mas não sei onde fica.
Como o cavalo era o único que sabia do caminho, então os conduziu até lá. Ao chegar o vale do reino, avista-se um castelo imenso, e o leãozinho fala. –Olha ali, é lá que eu moro. -Mas ali é a casa do Chefe das Montanhas, surpreendeu-se o cavalo. -Sim ele é eu pai, e vocês estão convidados a entrar. A girafa e o cavalo ficaram boquiabertos com a beleza do castelo da realeza, o leão pai ensinou seu filho o valor de respeitar os pais, a fim de não sair mais de casa sem avisar, e; como um bom anfitrião; convidou o cavalo e a girafa a participarem de um lauto banquete. Enfartaram-se de comida e todos viveram felizes para sempre.”
Essa é uma das histórias que conto para meus filhos, e não é só na hora de dormir, sempre que tenho a possibilidade (sobretudo aos finais de semana), procuro entretê-los de modo a aguçar os sentidos criativos. Eles gostam muito de livros, é verdade, mas como não sabem ler, então imagino que as figuras chamam a atenção. Entre folders, jornais, revistas, eles folheiam tudo, até folhetos de pizzaria vale. Gostaria de ter mais tempo para tocar uma flauta ou mostrar movimentos de um violão, mas como tempo é dinheiro, atualmente invisto muito tempo, pois.
O ser humano tem vontade de fazer muita coisa, é verdade, mas quando se tem família, existem apenas duas coisas que tem que fazer: trabalhar e educar. E já que meus planos foram prorrogados até a pré-adolescência delas, então devo esperar uns bons dez anos até se tornarem mais independentes. Às nove da noite já estão os três na cama, e então essa é minha deixa para fazer coisas pessoais, como trabalhar no computador, ler um livro, ou estudar para um concurso, se for o caso - às vezes não faço nada disso e resolvo dormir – e durante a madrugada perco muito tempo, mas tenho sono, fazer o que... Já tive oportunidade de colocar o Lorenzo numa agência, como criança-propaganda, mas não achei boa ideia, já que deveria ter tempo hábil a semana toda e; deixar uma criança de três anos a esperar o dia inteiro na fila de uma  gravação; é muita sacanagem, além do que compromete os estudos. Creche pública não deve nada para as instituições particulares, mas espero que quando eles estiverem na idade do ensino fundamental, eu já tenha competência suficiente, a fim de dar uma educação acadêmica de ponta.
Para uma família que mora numa cidade, cujo custo de vida é o mais alto do país, o desafio é financeiro. Se você não tem saúde, não pode trabalhar. Se você não trabalha, não pode ‘comprar’ saúde. São duas partes da vida do ser humano que andam juntas, porém, uma coisa que difere o desenvolvimento da crianças, é, sem dúvida, a educação. O desafio de pai está lançado!
 
 
“Esqueça os tempos de aflição, mas nunca esqueça o que eles lhe ensinaram.” – autor desconhecido.

Direitos Desiguais


Direitos desiguais
 
 
Lembro-me de um filme que assisti há algum tempo e que se chamava “Insônia”, aliás, recomendo, justo pela participação de dois maiores protagonistas da indústria cinematografia: Robert de Niro e Robin Willians. Na ocasião, um policial fica a cara a cara com o bandido e mantém um dialogo amigável até. Pergunto-me porque a autoridade não prende o rapaz, invés, de conversarem. Prende já! Mas não. Fato é que o policial precisava de provas, e a ideia é pega-lo no flagra! Aqui mesmo em Santo André , certa feita, um bandido prendeu uma jovem de 15 anos em seu próprio apartamento. Eloá era seu nome. Atiradores de elite o tinham na mira. Fracassaram. Não pode matar bandido por causa de direitos humanos. A jovem morreu.
A carta abaixo traça um quadro dos privilégios em ser bandido, em que as leis o protege:
“Senhor Bandido.
Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.
 Durante vinte e quatro anos de atividade policial, tenho acompanhado suas "conquistas" quanto à preservação de seus direitos, pois os cidadãos e, especialmente, nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito às suas vítimas.
Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois me ensinaram que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.
Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos a arma dele é a primeira a ser suspeita.
Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependências dignas, a fim de que você se ‘ressocialize’. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias a que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade. Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado.
 
Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo. Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger e ter nossos direitos. Não o direito de lhe matar, mas o de viver sem medo de ser um policial.
 Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado; o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil; não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direito”.
O mundo em guerra é consequência da natureza do ser-humano.
 
 
“Somente os mortos virão o fim da guerra.” – Platão, filósofo e matemático da Grécia Antiga (428 – 348 a .C.).

9 de set. de 2011

O “Onze de Setembro” que ninguém viu.


O “Onze de Setembro” que ninguém viu.
 
Segue abaixo relatos de um programa da TV americana.
 
“Eu estava num prédio ao lado dando uma palestra. Uma explosão tão forte levantou todo mundo, gritos por todos os lados, uma pessoa vem correndo e diz: explosão, explosão, o teto caiu sobre nós. Pensei que fosse o gerador, e ouvi: Boomm! Lá no topo, o impacto do avião. Primeiro uma bomba atingiu o lobby térreo, e minutos depois o avião colidiu, e mesmo depois que o primeiro avião atingiu o prédio, ainda havia explosões nos andares abaixo.”
 
Sobrevivente:
“Bombas estouravam nos andares. Enquanto o avião estava fincado no prédio lá em cima, explodiam bombas, e justamente por causa disso havia muito fogo. De longe dava para ver que até os elevadores explodiram, então os bombeiros chegaram.”
 
Bombeiro:
“Havia muitas pessoas queimadas e machucadas no lobby. Eu não estava preparado para aquilo, quando entro no prédio, escuto gritos e, à minha direita, havia duas pessoas pegando fogo.”
 
Comandante do corpo de bombeiro:
“As janelas todas estavam estouradas, parecia que era um avião que tinha atingido o lobby, havia pessoas com peles descoladas, uma verdadeira destruição.”
 
Outro bombeiro:
“Enquanto estávamos no lobby, ouvimos outra explosão, e corremos para a escada imediatamente, eu temia que o prédio todo ruiria, pois o medo era que outro avião colidisse ali. No trigésimo andar, houve outra explosão. Logo depois outro avião atingiu o andar 64.”
 
Enfim, três semanas antes, um repórter de um canal americano havia entrado na caverna onde se encontrava Bin Laden, fez uma entrevista em seu esconderijo e o terrorista afirmou que dali uns 20 dias aconteceria uma tragédia nos EUA. Ou seja, todos sabiam onde o Bin Laden estava, mas o deixaram quieto em seu lugar.
Explosivos foram usados nas colunas de aço no interior do prédio a fim de cortá-lo no ato da explosão, de modo que todo o aço foi removido antes de ser investigado, e foram colocados em navios para serem derretidos na Ásia.
 
Do presidente Bush:
 “É importante para nós não revelarmos como coletamos informações, isso é que o inimigo quer.”
 
O programa tenta nos convencer que o governo Americano está por trás dos ataques, e que isso foi combinado com Bin Laden. Pegue uma nota de vinte dólares, dobre-a como se fosse um aviãozinho de papel e, no verso, verá que a junção do origami forma uma das torres sendo queimada no topo – isso está premeditado há anos!
 
De um assessor do presidente Bush:
“O presidente me intimidou a dizer que o ataque tinha um dedo do Iraque no 11/09, e eu disse ao presidente: “O Iraque não tem nada haver com isso”.
 
As torres foram projetadas para suportar fortíssimos furacões e incêndios que durassem mais de 20 horas, não havia fogo, apenas fumaça por causa da queima do combustível, e, colunas de aço que sustentavam as torres derretem a mais de mil graus. Não foi incêndio que derrubou, e sim explosivos espalhados por todos os lugares, estrategicamente.
O ‘Onze de Setembro’ foi uma conspiração armada pelo governo americano, para que a opinião pública apoiasse os ataques que viriam a ser feitos contra o Afeganistão e o Iraque.
 
Se não tivermos êxito, corremos o risco de fracassar.” - George Walker Bush (mandato: 2001 - 2009).