Japoneses,
judeus, chineses, alemães, ucranianos, latinos, ibéricos,
hispânicos – muitos já foram discriminados pela raça
ou religião, mas para um grupo de pessoas em que remam num
mesmo barco e fazem parte da mesma equipe, os preconceitos devem
fazer parte do passado.
Imaginem
um grupo de militares que vão a um lugar enfrentar um inimigo
determinado e corajoso, em um local chamado Vale da Sombra da Morte –
e esse nome pode ser a metáfora para todos nossos anti-heróis
aos quais temos que combater a fim de ganhar a batalha da vida! Nesse
local cada um protegerá o homem ao lado, independentemente de
raça, cor, credo, classe social, idade ou gênero sexual-
e o seu compnaheiro também te protegerá.
O
líder desse grupo não consegue garantir que todos saiam
dessa batalha vivos, mas o verdadeiro líder jura perante ao
grupo, que ele será o primeiro a pisar no campo de batalha e o
último a sair, e que todos voltarão para casa – vivos
ou mortos.
Porque
um líder, cujo caráter é sua maior força-guia,
não deixa ninguém para trás.
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Era
uma vez, na Índia, uma árvore que foi derrubada no meio
de uma das principais vias da cidade. Por causa dos ventos fortes, os
enormes troncos não eram páreos para a tempestade
anunciada. A bagunça instalou-se em meio à toda
urbanidade anárquica, uns discutiam com os outros, brigavam,
gritavam, mas toda a confusão não era suficiente para
fazer a árvore sair da pista. Ninguém passava, ninguém
atravessava, ninguém andava.
Havia
um ônibus escolar com algumas crianças. Um dos meninos
colocou a cabeça para fora a fim de ver a confusão das
ruas, percebeu que havia um tronco atravessado. Com mochila e tudo
desceu do ônibus, porém, assim que saiu começou a
chuva. O garoto se dirigia em direção ao enorme tronco,
enquanto todos se abrigavam da maneira que podiam, seja dentro de
suas casas, nas lojas, abrigos ou pontes, de modo que muitos
permaneceram dentro de seus veículos para não se
molharem.
Logo
quando o menino chegou perto do tronco, a chuva tornou-se ainda mais
forte, ele jogou sua mochila no chão enlamaçado e, com
toda a força que Deus lhe deu, empurrou a árvore do
chão, mas sua força era insuficiente, porém
ainda assim tentava.
Os
amigos da escola perceberam seu esforço e foram ajudá-lo.
Eram uns dez garotos a empurrar o tronco sob forte chuva. Em vão!
Alguém saiu de dentro de uma loja para ajudar também,
outras duas pessoas saíram do abrigo de suas casas afim de
empurrar o tronco. Um homem que estava com a família dentro do
carro tirou o cinto de segurança, olhou para a esposa, acenou
a cabeça e saiu sem medir a chuva. Os caminhoneiros também
ajudaram, e, logo não se via mais a cor do tronco de tanta
gente ao redor que fazia tremenda força para tirar o objeto
dali.
Força
de espírito e perseverança atingem o objetivo e, ao
mesmo tempo que o trânsito começa a fluir, eis que o sol
emite seus primeiros raios num céu azul. O menino fez o que
podia e todos fizeram sua parte.
“Todas
as limitações são auto-imposta” - autor
desconhecido