25 de mai. de 2012

Alguém para liderar.






Japoneses, judeus, chineses, alemães, ucranianos, latinos, ibéricos, hispânicos – muitos já foram discriminados pela raça ou religião, mas para um grupo de pessoas em que remam num mesmo barco e fazem parte da mesma equipe, os preconceitos devem fazer parte do passado.
Imaginem um grupo de militares que vão a um lugar enfrentar um inimigo determinado e corajoso, em um local chamado Vale da Sombra da Morte – e esse nome pode ser a metáfora para todos nossos anti-heróis aos quais temos que combater a fim de ganhar a batalha da vida! Nesse local cada um protegerá o homem ao lado, independentemente de raça, cor, credo, classe social, idade ou gênero sexual- e o seu compnaheiro também te protegerá.
O líder desse grupo não consegue garantir que todos saiam dessa batalha vivos, mas o verdadeiro líder jura perante ao grupo, que ele será o primeiro a pisar no campo de batalha e o último a sair, e que todos voltarão para casa – vivos ou mortos.
Porque um líder, cujo caráter é sua maior força-guia, não deixa ninguém para trás.

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Era uma vez, na Índia, uma árvore que foi derrubada no meio de uma das principais vias da cidade. Por causa dos ventos fortes, os enormes troncos não eram páreos para a tempestade anunciada. A bagunça instalou-se em meio à toda urbanidade anárquica, uns discutiam com os outros, brigavam, gritavam, mas toda a confusão não era suficiente para fazer a árvore sair da pista. Ninguém passava, ninguém atravessava, ninguém andava.
Havia um ônibus escolar com algumas crianças. Um dos meninos colocou a cabeça para fora a fim de ver a confusão das ruas, percebeu que havia um tronco atravessado. Com mochila e tudo desceu do ônibus, porém, assim que saiu começou a chuva. O garoto se dirigia em direção ao enorme tronco, enquanto todos se abrigavam da maneira que podiam, seja dentro de suas casas, nas lojas, abrigos ou pontes, de modo que muitos permaneceram dentro de seus veículos para não se molharem.
Logo quando o menino chegou perto do tronco, a chuva tornou-se ainda mais forte, ele jogou sua mochila no chão enlamaçado e, com toda a força que Deus lhe deu, empurrou a árvore do chão, mas sua força era insuficiente, porém ainda assim tentava.
Os amigos da escola perceberam seu esforço e foram ajudá-lo. Eram uns dez garotos a empurrar o tronco sob forte chuva. Em vão! Alguém saiu de dentro de uma loja para ajudar também, outras duas pessoas saíram do abrigo de suas casas afim de empurrar o tronco. Um homem que estava com a família dentro do carro tirou o cinto de segurança, olhou para a esposa, acenou a cabeça e saiu sem medir a chuva. Os caminhoneiros também ajudaram, e, logo não se via mais a cor do tronco de tanta gente ao redor que fazia tremenda força para tirar o objeto dali.
Força de espírito e perseverança atingem o objetivo e, ao mesmo tempo que o trânsito começa a fluir, eis que o sol emite seus primeiros raios num céu azul. O menino fez o que podia e todos fizeram sua parte.

Todas as limitações são auto-imposta” - autor desconhecido

18 de mai. de 2012

A Amizade.





Era final de inverno, as poças geladas ainda derretiam, os jardins ainda estavam molhados, e, das montahas escorria água.
Duas meninas voltavam da igreja com seus vestidos novos. Maria, a maior, tniha um vestido amarelo. Anna, a menor tinha um vestido vermelho. Eis que, entre duas casas elas deviam passar por um beco, porém, só era possível caso elas atravessassem por entre uma grande poça com lama e água. -Eu não vou atrevessar aí, vai sujar todo meu vestido.
-Mas é o único jeito, Maria, de voltarmos para casa, a gente levanta a barra da saia e passamos.
E assim foi feito. Tiraram o sapato e caminharam sobre a poça com toda a cautela a fim de não molharem as roupas novas. Porém, Anna pisou num buraco mais fundo e, sem querer, espirrou água no vestido de Maria -Olha só o que você fez, me sujou toda, falou furiosa. E, então, Maria partiu pra cima de Anna e lhe deferiu um tapa. Anna foi correndo para casa contar pra sua mãe, de maneira que a mesma tomou uma providência e revidou um tapa na nuca de Maria. Nisso a mãe de Maria passa na rua e presencia o desrespeito. -Ei está louca? Por que bate em minha filha?
-Porque ela sujou o vestido novo de minha filha, oras. E então começa um bate-boca entre as duas mulheres. A vizinhança escuta e sai às ruas para ver o que ocorre. Um toma a dor do outro. Ooutro se sente atingido com palavras de baixo calão – e os homens comneçam a brigar. A confusão é iminente. Entre trocas de farpas, a avó de Maria tenta avisar todos: -Que é isso amigos. Hoje é dia de alegria. Não se faz uma coisa dessas. Em vão, já que estavam ocupados com a algazarra.
Enquanto isso, Maria e Anna estavam na poça a brincar. -Ei Maria, pega essa pedra e faz um buraco bem fundo na lama.
-Boa ideia! E você pega esse graveto e faz um caminho para a água correr daqui do beco até a rua. E assim a bincadeira proseguiu, de modo que a água chegou até os pés dos hmens que brigavam, e, todos que lá estavam tiveram seus pisantes molhados, bem como as meias – alguns até tiraram os sapatos, outros molharam a barra da calça.
As duas meninas se divertiam na poça como se fosse a melhor brincadeira do mundo. Elas riam do graveto que boiava na poça, e riam do buraco fundo que cavaram, e brincavam cada vez mais e mais sem se importarem com o que aconteia. Eis que a avó de Maria bradou a todos: -Que vergonha, brigando por causa de duas menininhas inocentes, e elas nem se lembram por quê! Elas estão felizes e são mais sábias do que vocês adultos.
Os homenes se olharam e, envergonhados, retornaram para suas casas.

Somente quando se tornares criança novamente, entrarás nos reinos dos ceus” - autor desconhecido.

11 de mai. de 2012



Mãe só tem uma

Ter filhos não é fácil. Mães sabem disso melhor do que pais. Para os pais, a rotina não muda tanto quanto para as mães depois da chegada dos nascidos, e cada fase tem suas vantagens e desvantagens. As crianças acordam namadrugada e deixam você dormir, ainda fazem da panela um disco voador, por exemplo.
De modo que não existe maneira errada de se cuidar de um filho. Atualmente a mãe moderna é mais permissiva e, até, sai junto com a filha, aconselha que namorado ter e fazem compras juntas – como promete minha esposa, por exemplo.
Cada mãe tem seu modo de educar a criança e só ela sabe o que é melhor para sua cria. Se a mãe é uma pessoa que trabalha fora, sai de casa todos os dias, tem uma rotina agitada e volta só no fim da tarde, a filha, por exemplo, vai compreender que o mundo tem um comportamento mais “cabeça-aberta”, que existem muito mais coisas interessantes lá fora do que dentro de casa, e então essa filha não será tão conservadora, mesmo porque quando ela crescer vai pedir: “mãe vamos sair?” – e não importa se está na hora da novela, faça chuva ou faça sol.
Por outro lado, caso a mãe faça opção por ficar dentro de casa, e a filha nunca viu a mãe sair, por exemplo, então a menina compreenderá que, no mundo, não há tanta coisa interessante para se ver, e que não existe muito o que aprender lá fora, já que o lar parece ser muito mais saudável. A palavra modernidade, para essa filha, talvez, demore um bom tempo para fazer parte do vocabulário. Seu mundo tornar-se-ia mais provinciano.
Ma o sentimento de mãe está onipresente a todas as mulheres, mesmo que não se tenha filhos. A mulher é capaz de tratar bem os amigos, familiares e até bichinhos de estimação – como se fossem filhos – é a famosa “mãe de todos”. E esse é um sentimento de doação, carinho e proteção. Se bem que existem as mães teimosas que não dão espaço para os filhos serem o que são, ainda que exista muito amor nessa “mania de mãe” – tão cautelosa quanto conselheira.
Enfim, ser mãe é insubstituível, e só quem é, sabe do que se trata - porque mãe só tem uma! Feliz dias das mães.

" Você sempre será uma criança enquanto tiver uma mãe a quem recorrer." Sara Ornet Jewet (1849 - 1909) romancista americana.

4 de mai. de 2012

Política da boa vizinhança



Quinta-feira chego em casa às 23h, estava cansado, de modo que, enquanto preparava o jantar, minha filha veio dar-me um abraço. Informou-me que o Lorenzo estava a dormir. Logo aparece Pedro, não durou muito e tornou à cama – de casal, é claro. Lara ainda ficou um pouco comigo, mas antes mesmo do microondas apitar ela já estava na cama – de casal, claro!
Após minha refeição madrugal, alienei-me frente à TV e nem lembro o programa que via – zapeava às cegas e isso durou uns bons quarenta minuto. Escovei os dentes e, já que no quarto de casal não havia espaço, tomei lugar na cama das crianças. Ao meu lado apenas Lorenzo descansava qual uma pedra.
Já deitado, antes mesmo de adormecer eu ainda joguei no celular um game de estratégias – o que ajuda a manter o cérebro ativo. É... acostumei-me a praticar incentivos cerebrais antes de dormir, seja ler, estudar, escrever crônicas, revistas, filmes – mas nada de comédia romântica: demasiado previsível. Não arrisco filmes com muita frequência. Dia desses assistia O Código DaVinci. Terminei, mas pesquei em alguns trechos.
Acordei pouco depois das nove com barulho de martelo no andar de baixo. Parcia que era dentro do quarto. Menos mal... talvez se a vizinha não estivesse em reforma eu teria dormido até mais tarde. Minutos depois toca à porta a tal vizinha. Minha esposa atende.
-Oi, Lú, tudo bem? -Tude bem Márcia e você? -Olha, desculpe-me a barulheira, sei que às vezes incomoda. Você não quer um armário que estou doando? Nisso o cachorro dela pula do colo e sai correndo pela casa. Era um poodle tamanho médio, meia idade. Bicho e filhos entram num tom de hamronia, não sei quem se divertiu mais, cahcorro ou crianças – parecia brincadeira de pega-pega. Ficamos de pensar na proposta do armário, já que temos muitas coisas.
As crianças andam de skate, jogam bola, passeiam de bicicleta, pulam do sofá, gritam, cantam... a vizinha deve ficar louca, porém, ela releva: sabe que três crianças dão trabalho mesmo! Um dia arrastei o sofá a fim de aproximar-me da TV. Minha ideia era não fazer muito barulho na casa para não acordar a família, então deixei o som baixo e cheguei mais perto. No dia seguinte, o interfone: -Lú, vocês estão arrastando o sofá meia noite aí em cima, e eu não consigo dormir aqui. Ops... falha nossa. Desculpei-me e tudo bem. Dias antes havia ocorrido um vazamento em minha cozinha e pingava direto na casa dela. O interfone toca: -Lú, tem um vazamento na sua casa e a água está escorrendo tudo aqui na minha estante nova. Chamamos logo o encanador: Política da boa vizinhança. Ela até tomou um café conosco na sexta-feira quando veio oferecer o armário!
Por fim minha avó chegou. Trouxe pão caseiro, doce e brigadeiro – esse último durou menos que vinte minutos até sobrarem três na bandeja.

O tempo é curto, e descobrimos que levamos muito tempo para a gente querer ser quem a gente é.” - autor desconhecido.