18 de mai. de 2012

A Amizade.





Era final de inverno, as poças geladas ainda derretiam, os jardins ainda estavam molhados, e, das montahas escorria água.
Duas meninas voltavam da igreja com seus vestidos novos. Maria, a maior, tniha um vestido amarelo. Anna, a menor tinha um vestido vermelho. Eis que, entre duas casas elas deviam passar por um beco, porém, só era possível caso elas atravessassem por entre uma grande poça com lama e água. -Eu não vou atrevessar aí, vai sujar todo meu vestido.
-Mas é o único jeito, Maria, de voltarmos para casa, a gente levanta a barra da saia e passamos.
E assim foi feito. Tiraram o sapato e caminharam sobre a poça com toda a cautela a fim de não molharem as roupas novas. Porém, Anna pisou num buraco mais fundo e, sem querer, espirrou água no vestido de Maria -Olha só o que você fez, me sujou toda, falou furiosa. E, então, Maria partiu pra cima de Anna e lhe deferiu um tapa. Anna foi correndo para casa contar pra sua mãe, de maneira que a mesma tomou uma providência e revidou um tapa na nuca de Maria. Nisso a mãe de Maria passa na rua e presencia o desrespeito. -Ei está louca? Por que bate em minha filha?
-Porque ela sujou o vestido novo de minha filha, oras. E então começa um bate-boca entre as duas mulheres. A vizinhança escuta e sai às ruas para ver o que ocorre. Um toma a dor do outro. Ooutro se sente atingido com palavras de baixo calão – e os homens comneçam a brigar. A confusão é iminente. Entre trocas de farpas, a avó de Maria tenta avisar todos: -Que é isso amigos. Hoje é dia de alegria. Não se faz uma coisa dessas. Em vão, já que estavam ocupados com a algazarra.
Enquanto isso, Maria e Anna estavam na poça a brincar. -Ei Maria, pega essa pedra e faz um buraco bem fundo na lama.
-Boa ideia! E você pega esse graveto e faz um caminho para a água correr daqui do beco até a rua. E assim a bincadeira proseguiu, de modo que a água chegou até os pés dos hmens que brigavam, e, todos que lá estavam tiveram seus pisantes molhados, bem como as meias – alguns até tiraram os sapatos, outros molharam a barra da calça.
As duas meninas se divertiam na poça como se fosse a melhor brincadeira do mundo. Elas riam do graveto que boiava na poça, e riam do buraco fundo que cavaram, e brincavam cada vez mais e mais sem se importarem com o que aconteia. Eis que a avó de Maria bradou a todos: -Que vergonha, brigando por causa de duas menininhas inocentes, e elas nem se lembram por quê! Elas estão felizes e são mais sábias do que vocês adultos.
Os homenes se olharam e, envergonhados, retornaram para suas casas.

Somente quando se tornares criança novamente, entrarás nos reinos dos ceus” - autor desconhecido.

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