8 de jun. de 2012

Meu feriado de Corpus Christi



Meu feriado de Corpus Christi

Loga na quarta feira eu havia marcado hora no salão de cabeleireiro, a fim de comparecer na quinta – feriado último. Era o único dia que eu podia, já que teria folga e ainda bem que o salão abriria. Aproveitei!
Geralmente, onde moro existe muito barulho pela manhã: caminhões barulhentos, vizinho que conserta o apartamento, motos que arrancam na avenida, calçadas que estão em reforma, prédios que estão construindo - além dos barulhos das crianças que brincam de correr pela casa toda, logo às sete da manhã. Mas naquela quinta de feriado nada disso aconteeu, e eu pude dormir de fato! Até às 10h30!
Minha esposa, como de costuume, já estava de pé e as crianças arrumadas, pois a familia toda iria passear no feriado. Estávamos sem pressa e chegamos à cabeleireira às 12h30, meia hora atrasado. Enquanto as crianças se encantavam com o gato de estimação, minha esposa conversava com a dona do salão sobre maquiagens e afins, ao memso tempo que repicava meus fios.
Saímos de lá e fomos a um restaurante de comidas rápidas, conforme a Luciana havia prometido para as crianças. Eu não gosto, ela não gosta, e as crianças também não serão fãs de junkfoods espalhadas por aí, mas o fatao é que o restaurante disponobilizava brinqueodos filme Madagascar 3 – e prefiro acreditar que esse foi o motivo de estarmos lá, já que acomida é horrível.
Então rumamos para um restaurate mexicano – o feriado de CorpusCrhisti estava chuvoso e frio e, emplena hora do almoço, nós fomos os primeiros clientes. O lugar é enfeitado com motivos fantasmagóricos e, logo na entrada, um grande esqueleto com chapéu mexicano sentado numa cadeira nos dá boas-vindas. Pedro Henrique ficou com um pouco de medo, mas eu falei que aquele fantasma-esqueleto era amigo. Enfim, minutos depois as crianças estavam a correr entre mesas e cadeiras e falavam 'oi' para os outros clientes - e até para os garçons.
Daí fomos para casa. Assim que chegamos minha esposa saiu com a Lara a fim de fazer compras no mercado. Escovei os dentes do Pedro e do Lorenzo, arrumei a cama, deite-me junto a eles e ligueia tv num canal de desenhos. Quando minha esposa chegou, eles foram correndo para ver mãe. Nisso eu zapeei os canais e uma noticia ruim não parava de pipocar – aliás notícia ruim em TV é sinônimo de pleonasmo. Reportagens diziam que a mulher de um grande empresário o havia matado com um tiro e esquartejado, além de espalhar peças do corpo do marido morto entre as matas de uma cidade do interior. Brutal! A mulher certamente é desprovida do mínimo de inteligência, já que, além de ficar sem o dinheiro do marido, ainda foi presa, e talvez perca a guarda da filha. Uma pessoa dessas que fica viva, faz hora extra no planeta – infelizmente! Na cadeia talvez não sobreviva por muito!
Depois de alguns minutos dei uma cochilada, à noite naveguei na internet e fui dormir quase três da manhã.
No dia seguinte, sexta-feira, levei minha esposa ao trabalho às 9h; entrei no meus serviço às 14h. e a vida continuou.


É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.” - Coelho Neto (1864 - 1934) escritor e cronista brasileiro.


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