23 de nov. de 2012

Crônicas de um inseminação



Havia uma mulher, que, antes mesmo de conhecer seu marido havia retirado o útero, mas eles queriam um filho. O moço era tão compreensivo que tinha que lidar com o a síndrome do pânico de sua esposa e ainda era hipocondríaca. Ela vivia doente e não se desgrudava dos remédios. O marido gastava uma nota preta com as drogas, já que era rico. De repente, a vizinhança soube dos rumores de que ela havia tido gêmeos. A notícia corria tal qual um maratonista jamaicano, mas ninguém por ali sabia que ela não tinha útero. A fofoca que rodava no bairro era: “Sabia que aquela moça que não sai de casa, esposa daquele rapaz rico está com um filho?” Alguns desconfiavam que era um casal; outros falavam que os gêmeos não eram idênticos; alguns apostavam ainda que era só um - os vizinhos mal a conheciam.
A moça não era do tipo: Onde você vai? Por que chegou tarde hoje? O que estava fazendo na rua? - perguntas natural de toda a esposa que é casada com maridos que trabalham onze horas por dia. Ele até viajava muito para o exterior e voltava três ou quatro dias depois. Grana para ela não era problema e a síndrome do pânico estava quase curada, pois agora ela era uma pessoa feliz, tinha uma bela criança que sempre quis – e ainda com babá para ajudar.
E o que aconteceu com a gravidez da moça foi o seguinte: Ao planejarem um filho, o marido foi ter com Maria, uma mulher viúva, conhecida distante da família que morava em outra cidade, cujo único filho adulto era casado e morava em outro estado: “Olha, você quer ganhar um bom dinheiro, Maria?” “Quero, o que devo fazer?” “Minha mulher não tem útero e queremos um filho, no mínimo parecido comigo”. Maria pensou, pensou, e três dias depois liga pra ele: Aceito.

o tempo não é algo que pode voltar atrás, portanto plante seu jardim, invés de esperar que alguém lhe traga flores” – autor desconhecido.

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