A
força do imaginário
Atletas olímpicos são pessoas ordinárias que um dia
resolveram colocar em suas cabeças a realização de objetivos extraordinários. Marilyn
King sempre quis saber o porquê de ela ser uma pessoa totalmente disposta a ter
tanta força de vontade de ganhar quando - contrariando quaisquer esperanças - a
possibilidade de executar seu feito com esmero era algo longe das expectativas
de muitas pessoas.
Em 1976 a pentatleta Marilyn King havia sofrido um problema em seu
tornozelo o que a fez amargar uma modesta décima posição nas Olimpíadas de
Montreal. Na competição seguinte em Moscou ela não queria ficar para trás, de
modo que um ano antes do início dos jogos de 1980 ela tirou licença da
faculdade onde lecionava Educação Física e treinou efusivamente.
Porém, faltando poucos meses para a seletiva, a atleta foi acometida de
uma dor descomunal o que a fez parar de treinar. Embora Marilyn se esforçasse
para convencer os médicos que ela deveria ficar boa até a competição, o pessoal
do hospital não tinha tanta certeza de que a jovem participaria do evento, nem
ao menos os especialistas sabiam o que ela tinha. A pentatleta enfiou em sua cabeça
que nada tiraria a vontade de competir - não havia mínimas possibilidades de
não participar, calculava.
Diagnosticada com hérnia de disco, a única esperança que os médios
deram foi que ela teria alta, porém, sem previsões de saída – o que aumentou
ainda mais suas expectativas de chegar onde queria. Enquanto todos seus
concorrentes se exercitavam fisicamente ela resolveu se exercitar mentalmente,
pois. Do quarto do hospital Marilyn assistiu inúmeros vídeos dos pentatletas
que haviam obtido recordes de 100 metros com barreira, arremesso de peso, salto
com vara, salto em distância e corrida de 200 metros. Viu e reviu várias vezes,
pausava a fita, voltava, ia de trás pra frente, enfim, se preparou muito. Ela
conseguiu convencer a comissão de atletismo a montar os aparelhos no campo e,
como já podia andar, fez, então, um reconhecimento de área e ficou a imaginar
que pular e correr aquilo tudo, seria excelente - principalmente se ganhasse.
Os médicos se surpreenderam pela velocidade de sua recuperação, de modo
que muito a contragosto do hospital ela foi liberada para competir. Foi lá e fez
bonito. Entre dezenas de esportistas, qual não foi sua surpresa quando Marylin
ouviu no alto falante que ela ocuparia o segundo lugar mais alto do pódio?
Três características são básicas para atingir níveis
olímpicos, tais quais: física, mental e emocional. Não só é necessário força,
mas também precisa estar bem consigo mesmo e focado no que vai fazer, porém, o
que equilibra o físico e o emocional é a mente – por isso mesmo é altamente
recomendável uma meditação nas montanhas a fim de ‘limpar’ a mente de tudo que
as pessoas falam e tudo de ruim que ouvimos: Renovação de espírito.
Para se atingir um objetivo você deve ter uma imagem bem
clara do que é exatamente esse objeto de conquista e mantê-lo firme em sua
mente é um bom conselho. Se fixarmos essa imagem em nossas mentes, conseguiremos
estar muito preparado a fim de seguir os passos que nos guiarão para a conclusão
da nossa meta e, então, o ‘chegar lá’ terá sido apenas uma conclusão espontânea
desse preparo.
Marilyn King è fundadora do Beyond Sports, uma organização que procura estender a
aplicação do imaginário relacionada ao papel que o indivíduo desempenha na
sociedade, incluindo a educação e a paz no mundo.
“Opte por
aquilo que faz o seu coração vibrar, apesar de todas as consequências” – Osho (1931 – 1990 India) líder religioso e mestre na arte da
meditação.
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