2 de dez. de 2011

É preciso amar o que faz



Era uma vez um arquiteto cujos projetos nunca eram aprovados. No curso técnico seus desenhos eram sempre rejeitados, suas notas não eram as melhores e os colegas o debochava. Nas atividades física não se sobressaia, não era íntimo das meninas, o pessoal o evitava e a única coisa que conseguia somar na sua vida eram críticas: -Isso aí? O que é isso aí? Ahahaha... esnobava alguém da escola ao ver um dos desenhos. -Olha lá o nerd desenhando sozinho no canto, deve estar uma beleza sua 'obra'... ahaha.
Eram todos os tipos de bullying possiveis, às vezes, até fisico, mas ele não tinha segurança em si suficiente para revidar. Entrou na faculadade, e seus desenhos continuaram ìmpares – a verdade é que suas ideias eram diferentes – criativas, diga-se de passagem. Não estagiou em nenhum lugar já que não foi aprovado para nehuma entrevista de trabalho. Faltou até mesmo na festa de formatua de conclusão do curso de arquitetura.
Suas criações seguiam uma linha própria, exclusiva, algo com sua marca registrada: era fora dos padrões conservadores. Porém, não conseguia convecer ninguém a acreditar em sua 'arte', só por causa de desculpas como: "O mercado não aceita esse tipo de coisa. obrigado!"
Se viu num momento em que era tudo ou nada, e foi ter com uma grande empresa do ramo da construção. O diretor da empresa era mestre em engenharia civil. Ao que chega o aspirante.
-Com licença, eu tenho esses projetos aqui. O que o Senhor acha? Quase chutou o coitado. Não saiu de lá cabisbaixo, pelo ocntrário, buscou maneiras de se inspirar cada vez mais, já que a insegurança de outrora não fazia mais parte da sua filosofia de vida. Era mais otimista espiritualmente. O tempo passou. Ganhava a vida fazendo sites para conhecidos e, à noite, tirava uma gorjeta extra em restaurantes – mas seu sonho ainda estava para acontecer, e foi quando o engenheiro civil, diretor daquela grande empresa ligou para ele:
-Você tem aqueles projetos ainda? -Tenho, sim Senhor. -Pois vai ter uma palestra na capital com pessoas de fora do país que querem aprovar algumas ideias semelhantes às suas. Você poderia comparecer?
A moda de mobílias residenciais estava no auge. Aquele moço - cujos sonhos não passavam de frustrações - nunca imaginou palestrar para mais de 400 pessoas. Apresentou seus projetos idealizadores, o que mudaria o papel global da arquitetura artística conceitual: camas suspensas; quartos com piscinas (além de diversos quartos temáticos); barcos com mobílias medievais; restaurantes sub-aquáticos; restaurantes dentro de caverna; restaurantes em árvores e até mesmo suspensos no ar; banheiros-livrarias e afins. Algumas coisas foram aprimoradas e suas ideias atravessaram fronteiras.
"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor." - Wolfgang Amadeus Mozart. (1756 - 1791, Áustria)

24 de nov. de 2011

Vergonha alheia produções




Estava eu no intervalo de minhas aulas (sim, sou professor de inglês, atualmente), e eis que passei numa dessas grandes lojas de galpão que vende de tudo, desde bolacha até hastes flexíveis. Logo na porta, chamou-me atenção uma boneca, aliás o tal brinquedo é indiscreto até para quem espera o ônibus no ponto, já que fica bem na entrada – quase na rua. A boneca tinha mais de um metro e vinte centímetros de altura, custava quarenta e oito reais e era maior que minha filha que tem três anos. Pensei: “Lara iria adorar, só pelo tamaho já se espantaria. Eu me espantei! Assustei-me, horrorizei-me quando li o slogan do brinquedo: “ela é grande, mais vai encantar você”. Tudo bem... eu, por exemplo, consigo entender que a pessoa que concordou com essa frase, errou em colocar uma conjunção adversativa no lugar de uma conjunção aditiva (deveria ser: “e”). MAS confundir um advérbio de intensidade com a conjunção “mas”... não devo falar palavrão aqui, mas o que estou pensando rima com o termo “partiu”. O Brasil é um dos paises mais analfabetos por metro quadrado da esfera terrestre, de modo que há muitas pessoas que ganham dinheiro – mais e mais dinheiro – mesmo sem saber escrever corretamente – país de oportunidades esse Brasil, não? Tem espaço pra todo mundo – quantas bonecas dessas não serão vendidas? Se eu comprar esse artigo infantil e denunciar o fabricnate por propagar a falta de educação acadêmica (sim, pois a escrita se aprende na esola) entre a sociedade brasileira, quiçá eu não ganhe a causa? ainda que hei de saber sobre 'direitos do consumidor'.
Quarta feira última. Campeonato internacional de futebol, Copa Sul-Americana. O Vasco estava “em casa” no estádio São Januário e, em dado momento, eis que surge no letreiro do placar: Vasco 0 x 0 Univercidad. Espera aí! O tal time do Chile escreve-se com 's'. O responsável por isso, a fim de corrigir tal gritante erro - tentou evitar de errar novamente e, para não ficar na dúvida de qual seria a forma correta de escrever, prefeiru mudar, minutos depois para: “U. Chile” - será que o rapaz do placar estudou com a cartilha do MEC? Reflexos do nivel de educação à parte, acho que o sujeito deve ter um tio que é dono de uma empresa fabricante de bonecas.
Essa é boa: especialista afirma que fazer xixi no mar atrai tubarões. É uma vergonha isso, certo? Mas quem já nunca fez? aliás, a porcentagem de xixi que fica no mar é irrisória se comparado à quantidade de água salgada que temos no planeta. Mas se xixi atrai tubarões - o quê, então, atrairia o “número dois”? O monstro do Lago Ness? Enfim, ainda bem que não existem tubarões em parques aquáticos... tampouco na piscina do seu vizinho... - que vergonha!
Não conseguiram ter nada na vida, e pega esse momento aqui como se fosse o momento máximo da vida deles... cambada de idiotas!” essa frase pertence a uma mulher que ficou histérica após o marido ser preso por desacato na Bahia. Não sabemos se policiais não conseguiram ter nada na vida; ou se os mesmos correspondem ao adjetivo citado, porém, fica a questão: Devemos dar razão à polícia que prende um rapaz bêbado e que não quer fazer o teste do bafômetro; ou devemos dar razão à sociedade que, por vezes, é vitima de maus-tratos pelos policiais que “não conseguiram ter nada na vida (sic)”?

A verdade é que todo mundo vai te machucar, você apenas deve decidir em quem vale a pena dar um soco” - autor desconhecido.

18 de nov. de 2011

Gota d' água




A maior cidade em extensão do planeta: Altamira - PA será um dos palcos para a construção da Usina de Belo Monte e, no que depender de mim e mais milhares de pessoas, incluindo James Cameron (diretor de Avatar) e uma dezena de elenco de celebridades nacionais – a usina não existirá. De modo que sou a favor de geração de energia elétrica sim, porém, deve-se ter planejamento, ao inves de quererem desmatar grandes áreas de nosso verde e extinguir população indigena a torto e a direito.
Belo Monte será construída no rio Xingu, um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas. A Bacia do rio Xingu ocupa dois estados na região Norte do Brasil: Pará e Mato Grosso, e a construção afetará globalmente terras indígenas, unidades de conservação e populações tradicionais, além de ter a vazão reduzida em 100 quilômetros de rio. Duas barragens no projeto de Belo Monte criarão dois reservatórios ligados por 40 quilômetros de canais para desviar 80% das águas do Xingu. Serão 668 quilômetros quadrados entre áreas de floresta, igarapés, leito do rio e áreas naturalmente sazonais que serão permanentemente inundadas pelos reservatórios. Parte dos 18 municípios envolvidos também serão alagados pelo reservatório principal.
A usina terá capacidade para onze mil megawatts de potência e abastecerá 18 milhões de novas residências, numa região onde há carência de infraestrutura, economia estagnada e desemprego alto. Pagaremos de nossos bolsos cerca de 20 bilhões de reais para gerar mais de 100 mil empregos - isso significa uma explosão demográfica na região amazônica que, aliás, não está preparada e, se depender do governo, nunca estará – já que não existe planejamento nesse país tupiniquim. O Ibama concedeu licença ambiental para a construção de Belo Monte com 40 condicionantes, entre elas: ordenamento fundiário, asfaltamento da transamazônica, eletrificação rural – que são os três maiores gargalos da região, mas ainda existe fartura para os pequenos agricultores de milho, arroz, cacau, feijão, que não estão afim de deixar o ganha-pão de lado. Não adianta evitar apagão para construir usina hidrelétrica, já que podemos ter energia heólica, solar, biomassa – esta energia, aliás, pode produzir três vezes mais a capacidade de Belo Monte, apenas com o bagaço da cana de açúcar que é desperdiçado. Paises de primeiro mundo que tem o planejamento como mote principal de suas metas políticas adorariam ter tanto bagaço de cana assim para gerar energia de biomassa, aliás, o Brasil é alvo da pior crítica mundial: temos potencial energético, mas não sabemos usá-lo.
Poucas paisagens no mundo guardam tantas forma de vida, e com a construção dessa usina, o rio Xingu vai secar; a água vai aquecer, os peixes vão morrer, mas duvido que os indios vão recuar: farão movimentos pra enfrentar essa realidade, como sempre fazem, já que quatro mil famílias devem ser transferidas. Poucas coisas podem parar um homem, mas só o homem pode parar um rio, se a usina de Belo Monte virar uma realidade, parte do imenso rio Xingu será represada, alterando seu potencial hídrico, alagando igarapés permanentemente, destruindo cavernas e sítios arqueológicos, causando morte da vida marinha que depende de um regime sazonal, depende das cheias, e das secas para sobreviver. Uma imensa área será desmatada para a construção de reservatórios, e com o ônus populacional das cidades, a tendência é que o desmatamento aumente cada vez mais, a vida econômica e cultural dos povo da Baía do Xingu nunca mais será a mesma.
Se uma gota no rio reverbera o universo, imagina a terceira maior hidrelétrica do mundo? Belo Monte interesa a nós, e não às empresas de mineração que depredam a amazônia. Quem se beneficiará? Os povos ribeirinhos ou as construtoras privadas? Alterar o curso de um rio não é direito de nenhum ser humano. Durante oito meses do ano não chove lá, então a usina somente funcionará em um terço de sua capacidade total e custará ao meu bolso, e ao seu vinte bilhões de reais.
Caçambas, retroescavadeiras, máquinas de terraplanagens e compactadores em movimento: o canteiro de obra já começou.

"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem." - Monteiro Lobato

4 de nov. de 2011

Frutos da natureza


Frutos da natureza

Asteroides
Quando eu era pequeno vivia a sohar o que queria fazer da minha vida, e umas das ideias era ser astrônomo, depois percebi que minhas aptidões para as matérias ditas “exatas” me proporcionavam certa dificuldade em entendê-las. Dá-me a impressão que as pessoas que um dia desejaram estudar o céu, não sei porquê, mas gostam de viver no mundo da lua. Simbolismos à parte, um curso de astronomia, sinceramente, está entre meus planos, quiçá num futuro breve. Aqui nessa cidade de pedra onde o concreto impera, é muito difcícil vermos estrelas, mas quando tenho a oportunidde de sair dessa poluição e estar num lugar onde eu possa ver um ceu limpo, aproveito para olhar as estrelas e, pasmem, não é só isso que vejo – calma, não acredito em discos voadores - gostaria de poder acreditar.
Mas no céu estrelado há muito lixo espacial, restos de satélites artificias ou sondas que vagam na orbita sideral. Estrelas cadentes também são muito comuns, tão comuns que, a olho nu, podemos ver cerca de dez estrelas cadentes no intervalo de uma hora. Estrelas cadentes nada mais são do que meteoritos que se chocam e espalham seus pedaços universo adentro – um desses estilhaços de pedra é o que vemos “cair no céu”, mas quando fizer um pedido, torça para que não caia em sua cabeça – fenômeno esse que é fatal em algumas regiões do planeta.
Um enorme asteroide passará perto da Terra na próxima terça-feira, mas não representará risco de impacto, porém há necessidade de um telescópio com lente de mais de 15 cm para vê-lo. Imagino que seja uma oportunidade para os astrônomos estudarem esse corpo celeste a fim de saberem o que fazer com ele quando realmente apresentar risco de verdade, e a parte boa da historia é que um fenômeno assim só ocorrerá novamente daqui oitenta e dois anos, ou seja, as previsões de fim do mundo para 2012 cairam por terra! O asteroide chama-se 2005 YU55, tem 400 metros e passará perto a uma distância de 325.000 km. Perto?!

Baleias
Outra coisa que eu sonhava em trabalhar era com o mar – ou algo ligado às águas do oceanos: marinheiro, salva-vidas, surfista, piloto de barco de turismo, alimentador de golfinhos em parque aquáticos... enfim, pescador não, porque se eu fosse um peixe não queria morrer pela boca – pois é... eu gosto de natureza: céu, mar – porém, feliz, ou infelizmente, me criei na cidade grande e as idas para a praia se tornaram cada vez mais raras, mas hei de ter minha casa de veraneio, ainda que num médio espaço de tempo. Na minha vida passada eu devo ter sido “alguém do mar”.
E foi justamente alguém do mar que topou com uma baleia jubarte na California em pleno habitat. Alan Brady se aproximou das duas baleias para estudar os mamíferos e estava bordo de um inocente caiaque, mas imagina o susto que não se leva ao presenciar dois monstros de 17 metros e 40 toneladas emergir à superfície a fim de buscar o memso ar que respiramos? é, no mínimo, fascinante! Pra mim seria um privilégio, assim como para o biólogo que lá estava. As baleias jubarte, geralmente se aproximam da costa em busca de comida e, prara preservar esses mamíferos, a guarda costeira alerta a todos para que não aproximem e, caso fizeram, estarão sujeitos à multa.
O aviso das autoridades não vêm em forma de evitar virarmos o almoço delas, mas sim com intuito de preservamos a espécie que corre risco de extinção.

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” - Antonie Lavosier (1743 – 1794, Paris) - químico.

28 de out. de 2011

entre a dor e a superação



O que não nos enfraqece, nos trorna forte – talvez, é com esse tipo de máxima que os atletas enfrentam uma competição. A vida é construída por meio de scolhas que fazemos, e por isso mesmo devemos estar aptos a lidar com impevistos, que, às vezes, são inevitáveis.
Fica a questão: Depois de uma derrota (seja profissional ou pessoal), você prefere desanimar, ou manter postura de campeão a fim de superar todas adversidades? A dupla de volêi de praia Emanuel e Alison optaram pelo caminho mais trabalhoso, mais árduo e que requer maior esforço: Superação. Depois da derrota pela dupla cubana na fase de classificação, os brasileiros conquistaram o ouro para – essa é a diferença que define campeões.
E se superação é um diferencial, a lateral direita do futebpol feminino da seleção brasileira Maurine perdeu o pai momentos antes de entrar em campo contra a time do México. Ela foi liberada para retonar ao Brasil, mas resolveu ajudar seu grupo de mulheres raçudas a trazer o ouro. Maurine fez o único gol da partida que classificou para a final com o Canadá, mas o Brasil ficou apenas com o bronze, já que as meninas também ficaram abaladas pelo acidente de carro que aconteceu com técnico da seleção, em que Kleiton Lima fraturou uma costela
Mas a verdadeira definição da palavra superação ocorreu na ginástica. A dominicana Yamilet Peña, considerada uma das promessas da ginástica artistica executou um salto com a maior pontuação de dificuldade, mas não completou. No primeiro salto, ela fez uma acrobacia com cambalhotas triplas, e caiu sentada, de modo que recebeu nota zero, porém, protagonizou um momento de maior emoção do Pan-Americano. No intervalo do primeio para o segundo salto, a câmera mostrava seu rosto com forte evidências de que ela abandonaria a prova, foi quando a torcida mexicana em massa grito, “si, puede... si, puede”. O incentivo da torcida deu força e apoio á dominicana que cumpriu seu segundo salto com perseverança e raça. Após, copiosamente, chorou nos braços de seu treinador.
Cesar Cielo afastou de vez os rumores do doping e conquistou quatro medalhas de ouro: 50 metros livre; 100 metros livre; revezamentos 4x100 livre; 4x100 medley. Cielo não compete mais nessa temporada e sua próxima aparição será nas Olímpiadas de Londres em 2012 quando trará o ouro naquilo que faz melhor: nadar cinquenta metros e conquistar a segunda medalha olímpica. E que também venha os 100 metros livres, já que ele passará por uma bateria de treinamentos que será o mais intenso de sua carereira para chegar em Londres e acabar com o fantasma Michael Phelphs.
Falemos de Granada, que, neste caso, não é uma província da Espanha, não é uma cidade da Nicarágua, não fica nos Estados Unidos, não é um município da Colômbia, ou distrito do Peru, muito menos uma bomba. Granada, além de todas essas definições acima citadas, também é um ilha do caribe que faz fica acima da Venezuela, e faz parte da Comunidade Britânica de Nações comnadada pela Rainha Elizabeth II. E foi justamente um atleta de Granada que sentiu uma lesão no tornozelo durante uma competição dos 400 metros rasos, porém, ele não abandonou a prova, e caminhando, completou o pecurso – Keron Toussant é seu nome, superação total..
O venezuelano Piero Luisi torceu o pé durante uma partida de tênis e, apesar da lesão, ele continuou até o fim. O dominicano Felix Sanches sentiu lesão no ombro na corrida de 400 m,e ainda assim, conquistou lugar no pódio; Antônio Mosqueira, da Colômbia quebrou a perna na final do halterofilismo; a cubana Kenia Campos caiu do cavalo e foi arrastada por poucos metros na prova de pentatlon moderno; a ginasta peruna Sandra Mary Collantes bateu a nuca na barra paralela e teve lesão cervical – passa bem; a pivô Clarissa da seleção brasileira de basquete caiu em quadra ao torcer o tornozelo e não mais andou; Marin Cermeno, colombiano que treinava cilcismo nas ruas de Guadalajara foi atropelado por um carro, machucou um olho, a face, as duas mãos, ficou incosinete por cinco minutos, e não teve nada grave.
Essas não são notícias ruins, são atletas que se arriscam por amor àquilo que fazem e constroem verdaeiras histórias de superação.

Não importa o quão frágil seja uma situação, sempre caberá dois lados. A escolha é sua”- autor desconhecido. 

21 de out. de 2011

Abaixo autocracia em prol da democracia ou liberdade não tem preço


Abaixo autocracia em prol da democracia ou liberdade não tem preço

Mais sete anos de poder e Muamar Kadafi completaria meio século de autoritarismo no comando da Líbia, país esse que de dois meses pra cá tem sido alvo de muita propaganda mundo afora. Para nós do Cone Sul, por exemplo, não representa saber onde é o Iêmen, quem são os rebeldes da Síria, qual a politica da Tunísa, o que se pode encontrar no Sudão, Niger Mali, Chad ou Eritreia. São nações que vivem em guerra desde que o mundo é mundo – e que a gente só escuta falar em momentos desagradáveis. Imagino o quão sofrido era o povo antes da morte de Kadafi, já que a nação conquistou uma sensação imensa de felicidade com a fim desse homem.
Ele foi morto pelo próprio povo. Aqui no Brasil se pinta a cara e se coloca um nariz de palhaço, quiçá acontece um impeachment. Na Líbia se mata! E parece que foi uma saída certeira, visto que agora o povo líbio deve se reunir para construir uma democracia - e esse é o maior desafio que, contrariando todos os outros paises do continente africano, tem o maior Indice de desenvolvimento Humano, ou seja, uma nação onde itens como educação, longevidade e renda levam vantagens é, no mínimo, antagônico ter que aceitar a ditadura de um coronel que governou a Líbia durante 42 anos e que tinha uma 'queda' por guerras, explosões, mortes: Em 21 d edezembro de 1988 Kadafi liderou um ataque terrorista aéreo em que um avião explodiu no ar sobre o céu da Escocia, deixando 270 mortos, por exemplo. Além do que ele era fã de desenvolver armas de destruição em massa; recorria a sentenças de morte, torturas e desaparecimentos.
Aos 27 anos de idade, ele depôs a monarquia e, desde então, só saiu do poder morto, o que ocorreu quinta feira última, baleado na cabeça. O Conselho Nacional de Transição, que assumiu o poder da Líbia depois da queda de Kadafi disse que, mesmo intencionalmente, a morte foi merecida. Fica a questão: Será que a morte de ditadores espalhados mundo afora trará mais felicidade e alegria para uma nação? Talvez possamos temer uma onda de assassinatos aos chefes de estados que estão no poder há muito anos, e cujos povos manifestam extrema insatisfação.
Estados Unidos, França e Reino Unido ajudaram os combatentes a depor o regime. Só os EUA gastaram 2 bilhões com essa guerra e não perderam uma única vida. Agora os líbios precisam trabalhar juntos e construir um futuro, pois o momento é de reconciliação do país: é apenas o começo da democraia. E se o mundo é um ótimo lugar sem Kadafi, ponho-me a imaginar o quão melhor não seria sem muitos 'coroneis' por aí. Paz talvez? Eu não sou a favor de construir guerras para se obter a paz, desde que a guerra não mate inocentes.
E que venha a cura e a reconstrução, pois a Líbia a partir de hoje fará uma declaração: Liberdae sempre!


Mesmo se Kadafi tivesse sido morto mil vezes, acho que não vai pagar aos líbios o que ele fez. Nós perdemos mais de 70 mil de nossos melhores homens por causa deste monstro."- Conselho Nacional de Transição da Líbia.

7 de out. de 2011

Steve Jobs e Claudia Leite.



Axé em show de rock.
Claudia Leite, ano passado, em Pato Branco, PR, chegou atrasada num show e foi vaiada, a desculpa foi o toró que caiu e danificou os aparelhos técnicos – acontece! Mas brasileiros só fazem isso por diversão, as vaias não eram verdadeiras, sobretudo porque lá havia centenas de fãs – pesosas que, num domingo à noite, com chuva, estavam lá para ver sua performance que, diga-se de passagem, é uma das mais bem produzidas do circuito 'blockbusters' dos roadshows nacionais. Parece que, pelo mesmo motivo de chuva (sempre ela), Guns ´n Roses atrasou seu show no Rock in Rio em quase duas horas e, sob o aguaceiro, o púbico o esperava fielmente – a resposta para esse 'descaso' veio em forma hostil: o melhor cantor de rock dos anos oitenta percebeu que sua plateia apenas 'via' um simples show: não pularam, não se divertiram e poucos entoaram coro em músicas tops como sweet child o` mine, patience, november rain e, em determinado momento do show, Axel Rose mandou seu recado para o público: “You are very, very quiet” querendo dizer que eles estavam muito quietos defronte a melhor banda de rock de outrora – pudera, o temporal não cessava e muitos voltaram para suas casas antes. No mesmo Rock in Rio, Claudia Leite, após um ano, foi vaiada novamente, assim como aconteceu com Carlinhos Brown na edição de 2001 aqui no Brasil: ele foi vaiado porque o público entende que rock não tem nada a ver com pagode, funk, forro, ou axé – no caso do Carlinhos Brown a coisa foi mais feia: jogaram garrafas nele... Tupiniquins! É muita falta de respeito, não só com o artista, mas com os fãs que apreciam seus shows. O povo brasileiro gosta é de fazer bagunça, agitar, provocar e faz por puro prazer, mas, daí atirar objetos já é baixaria. Eu sou torcedor do São Paulo FC, e da mesma maneira que acho interessante assistir jogos em estádio só para fazer barulho, as pessoas que estavam no show de Claudia Leite no Rock in Rio só vaiaram para provocar mesmo, – e muitos fãs também fizeram, só para acompanhar. Se meu time perde, não tem problema, o legal do estádio é você descarregar toda aquela energia acumulada, a gente grita, a gente pula, a gente canta, a gente sofre... e, ir ao estádio e não xingar o juiz, é a mesma coisa que ir à praia e não entrar no mar – brasileiros fazem isso por pura diversão, e não porque o juiz é realmente aquilo que bradamos. Uma coisa ficou claro no Rock in Rio: sempre haverá alguém a vaiar um cantor que não seja do estilo rock.

A maçã do pecado
Receba uma carta intitulada: não abra - está aí, um belíssimo convite para, justamente, abrir a carta. A curiosidade fala mais alto – muito mais – que a simples vontade de respeitar algo que 'não pode' – e isso não é característica de crianças não – é da humanidade: Eva fez isso. Ela mordeu a maçã certo? E uma empresa que tem como símbolo uma maçã mordida não poderia dar errado. O mundo inteiro se curva a cada lançamento de um computador, ou dispoitivo móvel que a Apple lança – e ficam numa expectativa que parece até proibido colocar no mercado: vai lançar, vai lançar, vai lançar... e quando surge, vende como água. Existem duas concorrências acirradas nesse mundo: A tecnolgia que Bill Gates inventou, e o que Steve Jobs criou, e, ao mesmo tempo, existe um paradoxo aí: a Microsoft é mais consumida, mas a Apple é a melhor e, preço por preço, é tudo igual - existem coisas caríssimas em ambas empresas, mas me pergunto: Por que o que é melhor, é menos consumido? (entenda-se, aqui, por exemplo, que melhor é a possisbilidade do computador não nos oferecer problemas técnicos, ou “pau”). Nesse campo impera a primeira lei do marketing: Se você que ser o melhor, então seja o primeiro – e foi que Bill Gates fez: lançou seus computadores antes que todo mundo. Steve Jobs é o Eisten da contemporaneidade, o ser humano passa desse plano para outro, mas empresas como Apple continuarão a revolucionar o planeta – quiçá a tecnolgia pode até acabar com ele (não se enganem... o mundo não acabará em 21/12/2012). Marck Zuckberg, outro gênio da atualidade, criador do facebok deixou uma mensagem em sua própria cria: Steve, obrigado por ser um mentor e um amigo. Obrigado por mostrar que o que você construiu pode mudar o mundo. Sentirei saudade.
De Bill Gates no twiter: Tem sido uma grande honra trabalhar com Steve. Sentirei sua falta imensamente.
Para os amantes, usuários, simpatizantes e consumistas da Apple, fazemos coro a essas citações.

Você vai querer passar o resto da sua vida vendendo água com açúcar, ou quer ter a chance de mudar o mundo? – Steve Jobs, criador da Apple (1955 - 2011).