5 de abr. de 2012

Datas comemorativas em abril



O feriado não se chama Sexta-Feira Santa, e sim Paixão de Cristo, ou seja é a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos. O dono da escola onde leciono, por exemplo, não deve ser católico, pois a escola abrirá normalmente e os launos terão aula. - Professor, eu não vou viajar, não vou trabalhar, nem vou pra faculdade, então por quê não vir aqui?Concordei, já que estou na mesma situação, ou seja, se eu ficar em cas nãoo farei nada, demaneira que os alunos ode apostar,comparecerão, em plena Paixão.
Hoje é Sábado de Aleluia, enquanto as igrejas estão com seus altares desnudos, estou a trabalhar: entrei, hoje, às 8h da manhã na escola como qualquer outro sábado, e sairei às 21h, e olha que as horas trablahadas nem entram com extra já que sou registrado. Ótimo! o único dia em que descanso mesmo é domingo, e a coisa que eu mais gosto de fazer é ficar e casa. Pudera, pra quem acorda, sai e só volta pela manhã, o ideal mesmo é não sair de casa, porém, esse domingo quero ir com a familia à missa de Páscoa.
Quarta feira última foi aniversário do Pedro. Minha avó chegou, trouxe um bolo e cantamos parabéns; vinte minutos depois chegou minha mãe, ela trouxe um presente pro Pedro Henrique, e ele abriu-o como se fosse o momento mais mportante de sua vida toda que já se passam cinco anos. Era uma jogo de palavras que ensina o alfabeto. - Pai, vamos brincar pediu ele, mas não pude, pois eu já estava de saída. À noite, às 22h, quando retornei minha esposa me disse que minha cunhada havia aparecido, e, minha tia – a madrinha do Pedro - tamnbém veio comemorar o aniversário de meu filho. Era quara última, pleno dia e semana, e cada pessoa veio num horário diferente, ou seja, houve quatro comemorações diferentes no mesmo dia - justamente numa semana em que as pesoas estão envoltas com compromisso de feriado, como Sexta feira Santa, Sábado de Aleluia, Domingo de Páscoa ... no caso de SantoAndré é aniversário da cidade no domingo e, no caso da minha família, segunda feira é aniversário de meu pai; semana que vem é aniversário dos meus filhos gêmeos, mais precisamente 16 de abril. Meu irmão virá de Porto Alegre com a esposa para dar um abraço nos sobrinhos que completam quatro anos.
Amanhã é dia de comer chocolate, comprei três ovos pequenos para as crianças, um outro para minha esposa e oputro pra mim. Vai tudo praticamente no mesmo dia, e, se sobrar alguma coisa, logo na segunda feira não terá mais nada – aqui o pessoal gosta mesmo! Recebi um ovo de minha avó, e não durou dois dias. Jamais conseguirei olhar para duzentas gramas de chocolate sem devorá-lo.
Feliz páscoa a todos e feliz aniversário, Santo André, por seus 459 anos!

Cair é inevitável, continuar no chão é opcional.” - ditado chinês.

30 de mar. de 2012

A Verdade e a Mentira




Era uma vez em que a Verdade e a Mentira se encontraram na estrada.
-Boa tarde - disse a Verdade.
-Boa tarde – respondeu a Mentira -Como andas, minha cara?
-Sinto-lhe informar não vou lá aquelas coisas. Os tempos estão difíceis para uma pessoa como eu – lamentou. -É...dá para perceber - disse a Mentira olhando-a de cima abaixo, com aquelas roupas todas esfarrapadas. -Parece que você não se alimenta há um bom tempo.
-Honestamente não! Ninguém mais quer usar meus serviços. Onde quer que eu vá muita gente me ignora, fazem puco de mim, e estou perdendo o ânimo, sabe. Pergunto-me, porém, se vale a pena continuar.
-E por que diabos você continua? Veja só... você não quer estar com roupas boas e limpas, como eu? Você não gostaria de se alimentar e abusar de uma refeição comigo?.Não há razão para você deixar de comer o que quiser. Venha se divertir comigo, mas prometa que que não vai dizer absolutamente nada contra mim, enquanto estivermos juntas, ok?
A Verdade concordou e foram, então, a um ótimo restaurante na cidade. A Verdade não gostava da companhia da Mentira, mas, por um prato de comida resolveu acompanhá-la por um tempo, já que estava prestes a desmaiar de fome. Ao chegar no restaurante sentaram na melhor mesa. Eis que a Mentira ordena:
-Garçom, traga a melhor carne que vocês tiverem, o vinho mais saboroso e a mais gostosa das sobremesas. As duas passaram a tarde inteira envoltas aum lauto banquete, e, no final, a Mentira bate na mesa com os punhos cerrados e brada para todos ouvirem:
-Como asism? Etão eu dou dineiro para esse garçom aqui e ele se recusa a trazer meu troco? Chama o gerente pra mim, agora. E então o gerete chega, mas o garçom diz que não havia recebido nada. -O que?? Gritou a Mentira. -Que raios de lugar é esse? Não posso acreditar nisso.Duas inocentes e respeitáveis damas vêm até aqui e vocês tentam nos roubar o dinheiro ganho com muito suor? Vocês são um bando de ladrões mentirosos.
O gerente, preocupado com a reputação do lugar, deixou tudo certo, chamou o garçom de canto, brigou com ele, e ainda ameaçou em demiti-lo. Por mais que tentasse convencer o gerente que a Mentira não havia pagado sequer um centavo, o gerente não acreditou nele, e o coitado murmurou baixo: -O que está acontecendo nesse mundo? Cadê a Verdade? Será que abandonou as pobres almas honradas?
-Negativo! Estou bem aqui. Resmungou a Verdade –Mas meu juízo cedeu à minha fome e agora não posso dizer nada sem quebrar a promessa que fiz à Mentira. E assim que as duas saíram na rua a Mentria pôs-se a gargalhar. -Viu só como se faz? Comemos do bem e do melhor e não pagamos nada. Não achas que me saí bem? Mas a Verdade se afastou dela:
-Não, não acho! Jamais trocarei um prato de comida pela sua companhia. Prefiro morrer de fome a ter que conviver contigo.

Muitos dizem ter extrema ousadia em dizer a verdade, e revela extrema covardia em ouvi-la.” autor desconhecido.

23 de mar. de 2012

REFUGIADOS



Essa é uma história que aconteceu no tempo da escravidão. Muitos negros tinham vontade de fugir do regime ao qual seus “donos” lhes maltratavam. Muitos não faziam, sujeitos às mais severas condenações. Para evitar fugas, carrascos eram espalhados por todas as fazendas, como vigias.
Mas Escarlet era difrente. Dotada de uma força divina que somava fé à coragem, ela fugiu. Seus irmãos queriam acompanhá-la, mas disse-lhes para ficar, pois aquela seria uma longa empreitada que exigia muito esforço, e o que Escarlet menos queria era que seus irmãos fossem encontrados e punidos. Deixou-os com a promessa de um dia voltar e salvá-los, bem como todo o grupo de escravos.
O destino de Escarlet era um barracão cheio de escravos, porém o que mais a encorajava era que sua mãe estava entre eles – o objeto dessa aventura era resgatá-la. Não havia muita estratégia em seu plano de fuga, de modo que o planejamento era improvisado a cada passo dado e descobriu que seria melhor andar à noite quando os capangas estariam dormindo, e descansar durante o dia. Ela enfrentava florestas; terrenos alagadiços; desertos secos; noites chuvosas; comia vegetais, insetos e com frequencia escalava montanhas para observar onde poderia rumar. Pro Norte de preferência. E, para isso, as estrelas eram suas fies menssageiras. A Estrela do Norte sempre havia de estar lá, e era assim que Escarlet salvaria sua mãe.
Depois de tanto caminhar, ela atravessou a linha que pertencia às fazendas escravocratas. Agora poderia ficar um pouco mais tranquila, pois já estava fora da fronteira de seus 'donos', mas, ainda havia de ter cautela já que os brancos do vilarejo podiam reconhecê-la como fugitiva.
Escarlet, entre seus vinte e cinco anos, já era bem experiente e sabia que, numa certa casa, morava um conhecido. Tocou à porta e, pela janela, veio um homem branco. Escarlet perguntou pelo rapaz e ouviu-se uma resposta seca:“Foi comprado”. Nesse momento já caía a noite e, junto a ela, também a chuva. Sem lugar onde ficar tentou se econder numa viela próximo ao depósito de lixo onde, ao menos, estaria abrigada da chuva e ninguém a descobriria. Sabia que o branco ranzinza a denunciaria às autoridades feudais, e que estava sendo procurada, mas precisava encontrar sua mãe. Era madrugada quando a chuva passou, ela continuou sua caminhada o que significava atravessar uma longa ponte a fim de chegar numa ilha com altos capinzais. Era esse seu lugar de destino. A ilha pertencia aos donos dos escravos e, ali, Escarlet tinha que tomar muito cuidado.
O dia raiou. Escarlet fez sua cama nos capins. Vigias já sabiam da presença de uma negra ali, de modo que à noite ela conseguiu capturar sua mãe:-Filha, existe um grupo de escravos que fugiram para a montanha no pé do capoeirão, e estão dentro de uma capela.
E pra lá rumaram, ao chegar na capela os escravos estavam muito maltratados. Havia um cesto com bebês gêmeos que choravam sem fôlego, de modo que necessitavam sair da capela urgentemente. Um homem já idoso que tinha posses de terra nos arredores e era amigo avisou-os -Existe uma carroça numa fazenda acerca do pé da serra, com um cavalo a lhe esperarem. Fujam!
Não era apenas uma carroça, mas uma carroça cheia de suprimentos alimentícios e caixas de primeiros socorros. Fugriam sem que o vilarejo nunca mais ouvissem deles falar. O único a quem Escarlet reencontrou foi o amigo que ajudou na fuga. Escarlet foi devolver a carroça mas o bondoso homem recusou. O presente foi bem-vindo.
A história segue que Escarlet conseguiu recapturar seus irmãos e que os bebês gêmeos fizeram-se moças saudáveis.
"O sucesso e o amor preferem o corajoso."- Ovídio (43 a.C.17 d.C.),poeta romano.

16 de mar. de 2012

passeios na net


Passeios na Internet

Desde quando comecei a trabalhar como professor de inglês, numa escola no centro de Santo André, minha rotina tem sido a mesma. Há quatro meses que faço o trajeto trabalho-casa-casa trabalho.
Para mudar um pouco a rotina, frequento academia pela manhã, porém, não são todos os dias - quando eu tinha uns 16, 17 anos ia de segunda a sexta, mas aos 33 - três vezes por semana, está de bom tamanho. A bem da verdade é que pretendo manter-me saudável por toda a vida, de modo que não vou parar de me exercitar tão cedo.
Quando chego em casa quase às 23h, preparo uma janta e vou direto para o computador. Esses dias recebi uma proposta para morar em Florianópolis, ou seja, fico até de madrugada a surfar na internet a fim de pesquisar informações da ilha. Também envio e-mails, leio algumas notícias, atualizo informações em redes sociais - esta pauta mesmo, pra falar verdade costumo escrever sexta de manhã. Bem, eu acordo nove ou dez horas todos os dias.
O dito popular: “Quem tem boca vai à Roma” é coisa do passado, agora é: “Quem tem google vai onde quiser”. Sim, pois esse gigante da net tem uma ferramenta chamada 'google maps', mas se você pensa que são apenas informações sobre as localizações geográficas dos lugares situados no globo, engana-se . É bem mais que um simples atlas digital.
Vá à página principal do google, clique no link 'mapas', lhe abrirá um desenho da América Laina - você pode digitar a cidade que bem entender no espaço, exemplo: Roma. Na figura desse mapa, do lado esquerdo superior existe um traço vertical com uma pequena barrinha. Para baixo é menos zoom, ou seja, na tela do seu computador, quanto menos zoom vcê der, mais cidades, estados, países, oceanos aparecerão. Para cima significa zoom aproximado, de modo que você pode fazer esse movimento a fim do local manter-se bem restrito em seu coputador.
Acima da barra vertical há um pequeno desenho de um menininho amrelinho. Arraste-o até o local desejado no mapa. Pronto, você chegou a Roma sem usar a boca. Os pontinhos azuis que aparecem, representam fotos às quais podemos nos impressionar com a beleza do local. O traçado azul sobre ruas e avenidas, por exemplo, representam trechos que a empresa google rastreou – e é exatamente por esses caminhos que podemos dirigir sem sermos multados na contra-mão. Pode-se também passar em semáforo vermelho e, se quiser estacionar fora do acostamento, não há problema. Lembre-se: não é nada parecido com video-game. São rotas traçadas e rastreadas que funcionam via satélite pela maior empresa da internet.
Visitei a Torre de Pisa. Fica lá na praça Piasa Del Duome, próximo de umas das principais avenidas de nome Via Contessa Matilde. Enquanto eu andava por lá, uma porção de gente me fez 'chao', estava sol e na praça havia muitas pessoas sentadas a papear. Alguns locais de comes e bebes ficam, literalmente, na rua – e não na calçada. Passei também pelo Battistero, que é um monumento romano-gótico de 1196, mas não pude tomar um café ou me sentar na grama como todos, pois eu não estava lá fisicamente. Daqui da cadeira posso conhecer os 191 países do planeta. E isso pode ser uma desvantgem, visto que devo gastar muito tempo até conhecer tudo.
Vai ver é por isso que durmo às três da manhã toda madrugada.

Quando a útima árvore for cortada; o último rio envenenado; o último peixe pescado – só então o homem descobrirá que dinheiro não se come.” - provérbio hindu.

2 de mar. de 2012

A força de um trabalho




Japoneses, judeus, chineses, alemães, ucranianos, latinos, ibéricos, hispânicos – muitos já foram discriminados pela raça ou religião, mas para um grupo de pessoas em que remam num mesmo barco e fazem parte da mesma equipe, os preconceitos devem fazer parte do passado.
Imaginem um grupo de militares que vão a um lugar enfrentar um inimigo determinado e corajoso, em um local chamado Vale da Sombra da Morte – e esse nome pode ser a metáfora para todos nosso anti-heróis aos quais temos que combater a fim de ganhar a batalha da vida! Nesse local cada um protegerá o homem ao lado, independentemente de raça, cor, credo, classe social, idade ou gênero sexual- e ele te protegerá.
O líder desse grupo não consegue garantir que todos saiam dessa batalha vivos, mas o verdadeiro líder jura perante ao grupo, que ele será o primeiro a pisar no campo de batalha e o último a sair, e que todos voltarão para casa – vivos ou mortos – ainda que isso lhe custe a propria vida!
Porque um líder, cujo caráter é sua maior força-guia, não deixa ninguém para trás.

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Era uma vez, na Índia, uma árvore que foi derrubada no meio de uma das principais vias da cidade. Por causa dos ventos fortes, os enormes troncos não eram páreos para a tempestade anunciada. A bagunça instalou-se em meio à toda urbanidade anárquica, uns discutiam com os outros, brigavam, gritavam, mas toda a confusão não era suficiente para fazer a árvore sair da pista. Ninguém passava, ninguém atravessava, ninguém andava.
Havia um ônibus escolar com algumas crianças. Um dos meninos colocou a cabeça para fora a fim de ver a confusão das ruas, percebeu que havia um tronco atravessado. Com mochila e tudo desceu do ônibus, porém, assim que saiu começou a chuva. O garoto se dirigia em direção ao enorme tronco, enquanto todos se abrigavam da maneira que podiam, seja dentro de suas casa, nas lojas, abrigos ou pontes, de modo que muitos permaneceram dentro de seus veículos para não se molharem.
Logo quando o menino chegou perto do tronco, a chuva tornou-se ainda mais forte, ele jogou sua mochila no chão enlamaçado e, com toda a força que Deus lhe deu, empurrou a árvore do chão, mas sua força era insuficiente, porém ainda assim tentava.
Os amigos da escola perceberam seu esforço e foram ajudá-lo. Eram uns dez garotos a empurrar o tronco sob forte chuva. Em vão. Alguém saiu de dentro de uma loja para ajudar também, outras duas pessoas saíram do abrigo de suas casas afim de empurrar o tronco. Um homem que estava com sua família dentro do carro tirou o cinto de segurança, olhou para a esposa, acenou a cabeça e saiu sem medir a chuva. Os caminhoneiros também ajudaram, e, logo não se via mais a cor do tronco de tanta gente ao redor que fazia tremenda força para tirar objeto dali.
Força de espírito e perseverança atingem o objetivo e, ao mesmo tempo em que o fluxo começa a andar, eis que o sol raia seu brilho num céu azul. O menino fez o que podia e todos fizeram sua parte.

Todas as limitações auto-imposta” - autor desconhecido

17 de fev. de 2012

coragem, eu sei que você é capaz.





Essa é uma história que aconteceu no tempo da escravidão. Muitos negros tinham a vontade de fugir do regime ao qual seus “donos” lhes maltratavam. Muitos não faziam, pois seriam condenados, seja morte, seja `a chibatadas, ou qualquer que fosse a punição. Para evitar fugas, carrascos eram espalhados por todas as fazendas, como vigias.
Mas Escarlet era difrente. Dotada de uma força divina que somava fé à coragem, ela fugiu. Seus irmãos queriam acompanhá-la, mas disse-hes para ficar, pois seria uma empreitada longa, cansativa, e que exigia muito esforço, e o que Escarlet menos queria era que seus irmãos fossem encontrado sujeitos à condenações e castigos. Deixou-os com a promessa de um dia voltar e salvá-los, bem como todo o grupo de escravos.
O destino de Escarlet era um local onde ela sabia que existiam escravos, pois ela havia saido desse local e sido vendida para o lugar de onde havia fugido. Na fazenda de seu destino encontrava-se sua mãe e era lá para onde Escarlet rumava. Não havia muita estratégia em seu plano de fuga, de modo que o planejamento era improvisado a cada passa dado e descobriu que seria melhor andar à noite quando os capangas estariam dormindo, e descansar durante o dia. Enfrentava florestas; terrenos alagadiços; desertos secos; noites chuvosas; comia vegetais, insetos e com frequencia escalava montanhas para observar onde poderia rumar. Pro Norte de preferência, e, para isso, as estrelas eram suas fies menssageiras. A Estrela do Norte sempre havia de estar lá, e era assim que Escarlet salvaria sua mãe.
Depois de tanto caminhar, ela atravessou a linha que pertencia às fazendas escravocratas. Agora poderia ficar um pouco mais tranquila, pois já etsava fora da fronteira de seus 'donos', porém, ainda com muito cautela já que os brancos do vilarejo conseguiam reconhecer que havia alia uma fugitiva.
Escarlet, entre seus vinte e vinte cinco anos, já era bem experiente e sabia que, numa certa casa, vivia um negro que havia fugido e morava ali. Tocou à porta e, pela janela, veio um homem branco. Escarlet perguntou pelo rapaz e ouviu-se uma seca resposta: “Foi comprado”. Nesse momento já caia a noite e, junto a ela, também a chuva. Sem lugar onde ficar tentou se econder numa viela próximo ao depósito de lixo onde, ao menos, estaria abrigada da chuva e ninguém a descobriria. Sabia que o branco ranzinza a havia denunciado às autoridades feudais, e que estava sendo procurada, mas precisava encontrar sua mãe. Era madrugada quando a chuva pasou, ela continuou sua caminhada o que significaria atravessar uma longa ponte a fim de chegar numa ilha com altos capinzais. Era esse seu lugar de destino. A ilha pertencia aos donos dos escravos e, ali, Escarlet tinha que tomar muito cuidado.
O dia veio à luz. Escarlet fez sua cama nos capins. Vigias já sabiam da presença de uma negra ali, de modo que à noite conseguiu capturar sua mãe: -Filha existe um grupo de escravos que fugiram para o alto da montanha no pé do capoeirão, e estão dentro de uma capela, próximo à senzala.
E pra lá rumaram, ao chegar na capela os escravos estavam muito maltratados. Havia um cesto com bebês gêmeos que choravam sem fôlego. Demodo que necessitavam sair da capela urgentemente. Um homem já idoso que tinha posses de terra nos arredores e era mulato sabia do esconderijo do grupo, mas não sabia com certeza qual era o exato local e, próximo à capela bradou: -Existe uma carroça numa fazenda acerca do pé da serra, com um cavalo a lhe esperarem. Fujam!
Não era apenas uma carroça, mas uma carroça cheia de suprimentos alimentícios e caixas de primeiros socorros. Fugriam sem que o vilarejo nunca mais ouvissem deles falar. O único a quem Escarlet reencotrou foi o moço que lhe emprestara a carroça. Ela a devolveu juntamente com o cavalo, mas o o velho e bondoso homem recusou. O presente foi bem-vindo.
A história segue que Escarlet conseguiu recapturar seus irmãos e que os bebês gêmeos fizeram-se moça saudáveis.

"O sucesso e o amor preferem o corajoso." - Ovídio (43 a.C.17 d.C.), poeta romano.

10 de fev. de 2012

Era uma vez na Holanda







A Holanda é um país baixo, onde o mar fica num nível mais alto, o que justifica a existência de diques que são muros altos para conter as águas que vem do Mar do Norte. Até mesmo crianças sabem que qualquer furo em um dos muros de contenção pode prejudicar o país inteiro.
Havia um menino que morava ali próximo, cujo pai era responsável pelas comportas dos diques. O garoto tinha um amigo cego que morava do outro lado do dique e, numa manhã do início da primavera, sua mãe lhe ordenou: “vá levar esses pães para seu amigo cego, filho” O menino ficou contente com a tarefa, e lá foi ele a passear uns bons três quilômetros por caminhos que incluiam bonitas fotografias e coelhos a roerem na relva.
Qaháagora essas águas zangadas não mais vão infiltrar aqui pra dentro” contentou-se
Ao chegar à casa do colega, o garoto contou o que viu pelos floridos campo e as belezas do lugar. Já de retorno para sua casa, ainda parou num mirante próximo aos diques a fim de observar o infinito oceano até onde a vista não mais alcançava. Ao sinal das primerias estrelas num entardecer que anunciava uma noite fria, o garoto pô-se em retirada, pois foi quando ouviu um ruido de algo que parecia o som de gotejos. O barulho vinha lá de baixo, desceu as encostas nas laterais dos diques e viu um furo que vazava água gota a gota. Não pensou duas vezes e tapou-o com o indicador.
Porém, já estava bem escuro, e o menino gritava por socorro: “por favor, alguém me escuta? estou aqui embaixo no dique”. Mas ninguém passava por ali. O garoto pensou na beleza do lugar; pensou em sua família, seu pai, sua mãe e seus irmãos que estavam em casa. “Custe o que custar não vou sair daqui, até que alguém chegue.” Seu braço começou a ficar dormente, seu corpo já estava cansado, havia trocado de do uma porção de vezes. Reclinou-se no muro, e sentou-se com o braço estiocado para cima.
Sua mã estava furiosa, pois imaginara que o filho dormira na casa do amigo sem permissão. A mãe saiu a procurá-lo, demodo que não obteve sucesso. O frio tomava conta do local, e o menino não estava agasalhado. Clamava por socorro, pendeu a cabeça e pensou: “não vou dormir, e não vou tirar o dedo daqui até que alguém chegue”.
No dia seguinte pela manhã, um moço que chegava para trabalhar, avista o menino cabisbaixo encostado no dique: “Ei menino! O que faz dormindo aí? Está doente? ele olhou para cima e: “Pai, é você? Que bom! Estou com o dedo num furo para a água não passar.” Logo o pai improvisou uma pá e o cimento, os dois se abraçaram e o garoto voltopu para casa, no aconhegao do lar. Ficou conhecido como 'o garto que salvou uma nação'.
A perseveraça é superior a muitas coisas e é justamente essa virtude que nos faz atingir nossos bjetivos e, com o tempo, superam e destroem as mais poderosas forças.


O tempo é amigo e protetor daqueles que usam o juízo para aguardar a melhor ocasião e é inimigo destruidor daqueles que se adiantam sem pensar” Plutarco (46 ac – 120 ac) historiador, biógrafo, juíz grego.